🔔Destaques desta edição:

💙 Sistemas de saúde Adotam Medidas para Combater o Burnout Médico;

💙 Obesidade e Saúde Metabólica em Pacientes com HIV;

💙 Diálise na Sobrevivência e Recuperação de Lesão Renal Aguda;

🌟Oportunidades e Carreiras Médicas: O Poder dos Objetivos Bem Definidos;

📚 O lado difícil das situações difíceis.

Caros Leitores,

Esperamos que esta mensagem os encontre bem e imersos em contínuo aprendizado e evolução em suas jornadas.

Hoje, estamos aqui para compartilhar um importante marco na trajetória da Academia Médica. Como vocês sabem, nosso compromisso em fornecer conteúdo relevante, atual e enriquecedor sempre esteve no coração de tudo o que fazemos. Em um mundo que está constantemente mudando, acreditamos firmemente na importância de nos adaptarmos, inovarmos e liderarmos com exemplo.

Nessa sintonia, informamos que nossa newsletter, tradicionalmente enviada diariamente, passará a ser entregue duas vezes por semana, nas quartas-feiras e domingos. Essa mudança reflete uma fase de transição e transformação dentro da Academia Médica, enquanto nos preparamos para embarcar em um novo capítulo do nosso negócio.

Entendemos que mudanças podem gerar perguntas e curiosidades. Embora ainda não estejamos prontos para revelar todos os detalhes do que está por vir, asseguramos que essa evolução trará novas oportunidades de aprendizado, crescimento e, claro, de inspiração para todos nós.

Nos próximos meses, estaremos trabalhando nos bastidores, dedicados a aprimorar ainda mais a qualidade e o impacto do conteúdo que entregamos a vocês. Ansiamos por compartilhar mais sobre nosso novo caminho no momento certo e estamos confiantes de que vocês, nossos leitores fiéis, estarão tão empolgados com o futuro quanto nós.

Até lá, convidamos vocês a permanecerem conosco nessa jornada de descoberta e inovação. Sua confiança e apoio contínuos são a maior motivação em nossa busca constante por excelência.

Com apreço e expectativa,

Equipe Academia Médica

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Aproveite o conteúdo que preparamos para você!

Boa Leitura!

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🔹SAÚDE MENTAL

Sistemas de saúde Adotam Medidas para Combater o Burnout Médico

Embora a taxa nacional de burnout entre médicos tenha diminuído desde os níveis recordes observados durante o auge da pandemia da COVID-19, metade dos médicos ainda experimenta sintomas de esgotamento, destacando a necessidade contínua de melhorar a satisfação profissional e o bem-estar. Em resposta, vários sistemas de saúde inovadores estão adotando medidas eficazes para combater o burnout médico, reacendendo a paixão pela medicina, o que não apenas melhora o desempenho financeiro dos sistemas de saúde, mas também aprimora o recrutamento e a retenção de médicos. É o que nos apresenta uma publicação da AMA de 07 de março de 2024. 

Iniciativas Significativas para Combater o Burnout:

• Grupo Médico Baptist Health: Sob a liderança de Shawn C. Jones, MD, este sistema enfrentou uma taxa de burnout de 58%, motivando uma revisão das estratégias de bem-estar. As ações incluíram a intensificação do coaching pessoal para médicos em posições de liderança, esforços para reconhecimento e valorização da equipe e iniciativas para resolver problemas relacionados ao uso de registros eletrônicos de saúde.
• Bayhealth: Este sistema de saúde tomou uma posição firme contra a despersonalização do médico, rejeitando o termo "prestador de serviços" em favor de uma abordagem que valoriza a relação médico-paciente como um elemento central na medicina, conforme explicado por Thomas Vaughan, MD.
• Confluence Health: Localizado em Central Washington, adotou estratégias inovadoras para reduzir o estresse, promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e fomentar uma cultura de apoio, recebendo reconhecimento por seus esforços.
• Geisinger: A nomeação do primeiro diretor de bem-estar, Susan Parisi, MD, destaca a importância de uma liderança que combine compaixão, empatia e resiliência, com um profundo conhecimento do sistema de saúde para enfrentar o burnout.
• Hattiesburg Clinic: Utilizando os benefícios de ser uma prática multi especialidade de propriedade e gestão médica, esta clínica enfatizou a utilização de dados para guiar suas estratégias de bem-estar, destacando-se em satisfação no trabalho e redução do burnout.
• Henry Ford Health: Focou em eliminar perguntas invasivas sobre histórico de saúde mental em aplicações de licenciamento e credenciamento, removendo barreiras para o acesso a cuidados de saúde mental pelos médicos.
• Northwest Permanente: Com a liderança de T. Ruth Chang, MD, MPH, a organização adotou uma visão holística do bem-estar, integrando-a como um componente central de sua estratégia organizacional.
• Ochsner Health: Através do desenvolvimento de lideranças, conforme compartilhado por Nigel Girgrah, MD, PhD, este sistema buscou transformar a cultura organizacional, focando no coração dos líderes para promover o bem-estar.
• Grupo Médico Permanente: A concessão de autonomia e flexibilidade aos médicos tem sido uma ferramenta chave, como demonstrado pelo trabalho de Amanjot Singh Sethi, MD, na luta contra o burnout.
• Privia Health: Reduziu o ônus administrativo dos médicos, oferecendo suporte de TI e administrativo necessário para que mantenham sua independência e reduzam o burnout.
• Sanford Health: Continua a buscar estratégias eficazes após constatar que os níveis de burnout permaneceram estáveis, apesar dos esforços em todo o sistema.
• Grupo Médico Sudeste Permanente: Empregou uma abordagem sistêmica que não só alcançou resultados positivos, mas também foi reconhecida pela AMA, focando especialmente na redução dos ônus eletrônicos e burocráticos.
• Pediatria do Texas Children’s: Destacou-se por sua abordagem de comunicação aberta, abordando as preocupações dos médicos para melhorar o sentimento de valorização e reduzir o burnout.
• Virginia Mason Franciscan Health: Concentra-se na solução de curto prazo para a falta de pessoal, parte de uma estratégia de longo prazo para recrutamento e retenção de funcionários, visando aliviar o burnout.
• Grupo Médico Washington Permanente: Aplica uma lente de bem-estar em todas as decisões, reconhecendo que a mudança na cultura organizacional requer esforços de toda a organização.

🔹OBESIDADE

Semaglutida no Tratamento da Obesidade e Saúde Metabólica em Pacientes com HIV

A luta contra a obesidade acaba de ganhar um novo aliado, especialmente significativo para pessoas vivendo com o HIV. De acordo com estudos recentes apresentados na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em Denver, Colorado, a semaglutida, um medicamento antiobesidade, mostra promessas não apenas na redução de peso, mas também no combate a condições associadas ao acúmulo de gordura que são particularmente prevalentes em indivíduos infectados pelo vírus HIV.

A semaglutida, comercializada sob os nomes Wegovy para obesidade e Ozempic para diabetes, imita a ação do hormônio peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), auxiliando no controle dos níveis de açúcar no sangue e no apetite. Esse medicamento tem demonstrado uma perda de peso substancial em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Agora, estende seu benefício a pacientes com HIV, um grupo que tem visto um aumento preocupante na prevalência de sobrepeso e obesidade, parcialmente impulsionado pelos regimes antirretrovirais que mantêm o vírus em cheque.

Um estudo da Rede de Sistemas Clínicos Integrados para Pesquisa sobre AIDS, que analisou o uso de semaglutida por 222 indivíduos recebendo cuidados para o HIV, relatou uma perda média de peso de 6,5 kg ao longo de aproximadamente um ano, ou seja, 5,7% do peso corporal inicial. Além de ajudar na perda de peso, a semaglutida mostrou-se promissora no tratamento da doença hepática gordurosa metabólica associada, uma condição que afeta entre 30-40% das pessoas com HIV e pode levar a insuficiência hepática e doenças cardiovasculares. Um estudo conduzido pela Universidade do Texas Health Science Center em Houston revelou que 29% dos participantes tiveram uma resolução completa da doença hepática após aproximadamente seis meses de tratamento com injeções semanais de semaglutida.

Contudo, um efeito colateral observado foi a perda de volume muscular, especialmente em indivíduos com mais de 60 anos, o que acende um alerta para a necessidade de monitoramento cuidadoso desse grupo por profissionais de saúde.

Além dos benefícios no controle de peso e na redução da gordura hepática, a semaglutida também se mostrou eficaz no combate à lipodistrofia, uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura abdominal comum em pessoas com HIV e associada a um aumento no risco cardiometabólico. Um estudo preliminar realizado pela Universidade de Ciências Médicas da Carolina do Sul em Charleston indicou que o medicamento ajudou a reduzir a gordura abdominal e a diminuir em quase 40% os níveis de proteína C-reativa, um marcador de inflamação, em comparação com os que não tomaram o medicamento.

Esses resultados sublinham a potencial importância da semaglutida não apenas como uma ferramenta para gerenciar o peso, mas também como um meio de abordar várias complicações metabólicas em pessoas vivendo com o HIV. Apesar dos efeitos colaterais que necessitam de atenção, o perfil geral de benefícios sugere que este medicamento pode desempenhar um papel fundamental no manejo das condições metabólicas induzidas por antirretrovirais. À medida que mais estudos são realizados, espera-se que a semaglutida se torne uma parte integrante do regime de tratamento para indivíduos enfrentando esses desafios de saúde.

🔹DIÁLISE

Impacto da Diálise na Sobrevivência e Recuperação de Lesão Renal Aguda

O estudo publicado em JAMA Network Open, em 8 de março de 2024, oferece insights sobre a recuperação da função renal e o prognóstico após a diálise em pacientes com lesão renal aguda que necessitam de diálise (LRA-D). Este estudo de coorte baseado na população aborda a interconexão entre a lesão renal aguda (LRA), a doença renal aguda (DRA) e a doença renal crônica (DRC), focando na avaliação do impacto da função renal basal, da gravidade da DRA e da função renal pós-DRA sobre os resultados adversos nestes pacientes.

A pesquisa destaca que mais de um quarto dos pacientes com LRA-D que se recuperaram da função renal e conseguiram suspender a terapia de substituição renal morreram, enquanto 16,7% desenvolveram doença renal em estágio terminal (DRET) e 11,1% apresentaram eventos adversos maiores cardiovasculares (MACEs) após uma média de 1,2 anos de acompanhamento.

Notavelmente, quase metade dos pacientes retornou ao seu estágio inicial de doença renal crônica após a fase de doença renal aguda. Uma das descobertas cruciais do estudo é que a função renal pós-DRA, mas não a gravidade da DRA, estava significativamente associada a todas as causas de mortalidade, MACEs incidentes, DRET e readmissão hospitalar.

Os resultados indicam que uma pior função renal pós-DRA está associada a aumentos progressivos e significativos nos resultados adversos. Isso sugere que, ao contrário da gravidade da DRA, o comprometimento renal pós-DRA pode indicar inflamação persistente, reparo renal mal-adaptativo, dano renal maior ou lesão repetida do tecido renal, o que pode explicar sua associação com resultados adversos em pacientes com LRA-D. Interessantemente, a pesquisa aponta que a função renal antes da lesão renal aguda deve ser considerada como um fator adicional que modifica o risco subsequente de mortalidade e doença renal crônica após LRA. Além disso, foi observado que pacientes com uma função renal basal pior apresentavam um risco aumentado de MACEs e DRET após o acompanhamento.

Este estudo é pioneiro em demonstrar que uma pior função renal pós-DRA está associada a aumentos progressivos no risco de mortalidade, MACEs incidentes, DRET e readmissão hospitalar. A partir desses achados, o estudo sublinha a importância de estratégias futuras incorporarem a função renal basal e a função renal pós-DRA como fatores de estratificação de risco para resultados adversos. Essa abordagem pode melhorar a predição prognóstica e fornecer informações objetivas na prática clínica, além de coordenar cuidados para reduzir a transição de DRA para DRC pós-DRA.

É fundamental reconhecer as limitações deste estudo, como sua natureza retrospectiva e o possível viés de sobrevivência saudável devido à não medição regular dos parâmetros renais. No entanto, os dados coletados de uma base de dados nacional e populacional com longo acompanhamento maximizam a implicação clínica dos achados.

Este estudo lança luz sobre a complexidade da recuperação renal e do manejo de pacientes com LRA-D, sugerindo que uma avaliação detalhada da função renal antes e depois da DRA é crucial para o manejo e prognóstico desses pacientes. Este estudo é um passo significativo para entender melhor os desafios e as estratégias potenciais no tratamento de pacientes com lesão renal aguda necessitando de diálise, oferecendo uma base sólida para futuras pesquisas e práticas clínicas voltadas para melhorar os desfechos desses pacientes.

Para aprofundar o seu conhecimento neste estudo, disponibilizamos aqui o link de acesso. 

🌟🧑🏻‍⚕️Oportunidades e Carreiras Médicas👩🏻‍⚕️🌟

📢 O Poder dos Objetivos Bem Definidos no Caminho Profissional

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico, a capacidade de traçar objetivos claros, alcançáveis e eficazes destaca-se como um diferencial fundamental para profissionais que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar em suas carreiras. A técnica SMART, um método cientificamente embasado e amplamente reconhecido na gestão de projetos e desenvolvimento pessoal, oferece uma estrutura eficaz para a definição de metas que podem orientar indivíduos e equipes ao sucesso.

A essência da técnica SMART reside na sua simplicidade e eficácia: objetivos Específicos que detalham o que se espera alcançar; Mensuráveis, permitindo a avaliação do progresso; Alcançáveis, assegurando que as metas sejam realistas; Relevantes, garantindo que estejam alinhadas com os valores e objetivos maiores; e Temporalmente definidos, com prazos claros que impulsionam a ação. Este método não apenas facilita a definição de objetivos, mas também sua execução e avaliação, elementos cruciais para o avanço profissional.

Estudos no campo da psicologia organizacional reiteram a importância de metas bem delineadas, apontando para uma correlação direta entre a clareza dos objetivos e o desempenho no trabalho. Segundo Locke e Latham, pioneiros na teoria da definição de objetivos, metas claras e desafiadoras conduzem a um desempenho superior, pois proporcionam foco, mobilizam esforços em direção a atividades pertinentes e estimulam a persistência.

No entanto, a aplicabilidade da técnica SMART vai além da esfera individual, influenciando positivamente a cultura organizacional como um todo. Equipes orientadas por objetivos SMART tendem a apresentar melhor comunicação, cooperação e um senso compartilhado de propósito. Isso se traduz em melhorias significativas em produtividade e satisfação no trabalho.

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📚🧠Triagem Literária🧠📚

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Destacamos uma leitura para os empreendedores e líderes que enfrentam o turbilhão de desafios no universo dos negócios: "O Lado Difícil das Situações Difíceis: Como Construir um Negócio Quando Não Existem Respostas Prontas", de Ben Horowitz. Este livro, escrito por um dos empreendedores mais influentes e experientes do Vale do Silício, mergulha fundo nas complexidades e dilemas que raramente são abordados em cursos de administração. Com uma narrativa autêntica, enriquecida por sua paixão pelo rap, Horowitz compartilha não só sua jornada pessoal ao fundar, dirigir, vender e investir em empresas de tecnologia, mas também oferece conselhos essenciais e insights práticos para navegar pelos momentos mais desafiadores de gerir um negócio.

Desde lidar com a difícil decisão de demitir um amigo até identificar o momento ideal para vender a empresa, este livro é um farol para empreendedores em busca de orientação realista e prática, marcado pelo ritmo e pela sinceridade de quem conhece o verdadeiro significado de liderar sob pressão. Recomendamos a leitura para aqueles que estão prontos para enfrentar as verdades incontornáveis do empreendedorismo e liderar suas iniciativas rumo ao sucesso, inspirando-se nas lições valiosas de um veterano do Vale do Silício.

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