Expansão de Programas de Residência em Áreas Estratégicas; Oportunidades Médicas; Riscos Renais, Cardiovasculares e Câncer Infantil; Como a Linguagem e Memórias Sensoriais; Empatia; O poder da ação.
🔔Destaques desta edição: | ||
💙Ministério da Saúde Anuncia Expansão de Programas de Residência em Áreas Estratégicas; | ||
📢Oportunidades Médicas; | ||
💙Riscos Renais e Cardiovasculares em Sobreviventes do Câncer Infantil; | ||
💙Como a Linguagem Estrutura Nossas Memórias Sensoriais; | ||
🎓 Empatia; | ||
📚 O poder da ação. | ||
🧠 "A ciência sempre vencerá no final." - Richard Doll | ||
A frase dita por Doll em 2004, aos 91 anos, foi em uma entrevista à revista Cancer World. Nela, ele expressava sua convicção de que, mesmo em meio a controvérsias ou resistências, o conhecimento baseado em evidências acabaria prevalecendo. | ||
Sir Richard Doll foi um dos mais influentes epidemiologistas do século XX. Seu nome está profundamente ligado à descoberta da relação causal entre o tabagismo e o câncer de pulmão — um marco que transformou políticas públicas de saúde e salvou milhões de vidas ao redor do mundo. | ||
Com coragem científica e rigor metodológico, enfrentou ceticismos, interesses econômicos e décadas de negação até que a evidência científica se tornasse incontestável. | ||
As palavras de Doll nos reafirma que defender a ciência é, acima de tudo, defender a vida. | ||
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🔹CARREIRA MÉDICA | ||
Ministério da Saúde Anuncia Expansão de Programas de Residência em Áreas Estratégicas | ||
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Uma medida para reduzir desigualdades no acesso à saúde e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde lançou, no dia 13 de maio de 2025, um edital de apoio técnico para a criação de novos programas de residência médica e multiprofissional. A iniciativa, que abre inscrições entre 19 e 30 de maio pela plataforma UNA-SUS, tem como foco regiões com menor cobertura assistencial e maior vulnerabilidade social. | ||
A medida responde aos achados do estudo Demografia Médica 2025, que evidencia uma grande desigualdade na distribuição de médicos especialistas no Brasil. Segundo o levantamento: | ||
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Esses dados revelam a necessidade urgente de descentralizar a formação especializada e garantir o acesso equitativo da população a profissionais qualificados em todo o território nacional. | ||
Incentivo à criação de residências em áreas prioritárias | ||
O edital contempla especialidades estratégicas para o SUS, incluindo: | ||
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Instituições públicas ou privadas, com infraestrutura adequada e articulação efetiva com o SUS local, poderão pleitear apoio técnico para iniciar novos programas. Serão priorizadas aquelas localizadas em municípios sem programas de residência já existentes, com menor densidade de especialistas por habitante e com maiores indicadores de vulnerabilidade social. | ||
Além de promover a expansão, o Ministério da Saúde reforça a importância da formação de qualidade. O foco está na qualificação de profissionais capazes de atuar em redes interprofissionais, com ênfase na cidadania, no cuidado integral e na educação permanente em saúde. | ||
Nos anos de 2023 e 2024, o Ministério da Saúde investiu quase R$ 3 bilhões na formação de residentes médicos e multiprofissionais. Com isso, o governo federal se mantém como o principal financiador de bolsas de residência do país, impulsionando a construção de uma força de trabalho especializada, distribuída de forma mais equânime e comprometida com o SUS. | ||
Como participar | ||
As inscrições para o edital estarão abertas de 19 a 30 de maio de 2025, exclusivamente pela plataforma UNA-SUS. Instituições interessadas devem estar atentas ao cronograma e aos critérios de priorização para fortalecer suas candidaturas. | ||
Para acessar o edital, clique aqui! | ||
🔹PEDIATRIA | ||
Riscos Renais e Cardiovasculares em Sobreviventes do Câncer Infantil | ||
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Crianças que sobreviveram ao câncer enfrentam alto risco de doença renal crônica e hipertensão na vida adulta, revela estudo canadense | ||
Conduzido por pesquisadores canadenses e publicado em JAMA Network Open em 19 de maio de 2025, o estudo revela um importante alerta: crianças que sobreviveram ao câncer apresentam risco significativamente maior de desenvolver doença renal crônica (DRC) e hipertensão até 27 anos após o tratamento. Essa constatação reforça a necessidade de diretrizes mais específicas e acionáveis para o acompanhamento de saúde renal e cardiovascular de sobreviventes do câncer infantil. | ||
Com os avanços no tratamento do câncer pediátrico, a taxa de sobrevida aumentou consideravelmente nas últimas décadas. No entanto, a longevidade alcançada vem acompanhada de um fardo de complicações crônicas. Estudos prévios já indicavam que mais de 99% dos sobreviventes de câncer na infância desenvolvem ao menos uma condição crônica de saúde até os 50 anos. | ||
Neste novo estudo, os pesquisadores analisaram dados administrativos de saúde da província de Ontário, no Canadá, para avaliar a incidência de DRC e hipertensão em sobreviventes do câncer infantil. Eles compararam os resultados com dois grupos controle: crianças previamente hospitalizadas por outras razões e uma coorte pediátrica da população geral. | ||
Principais achados: | ||
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Os autores propõem que os sobreviventes de câncer infantil sejam reconhecidos como grupo de alto risco cardiovascular e renal, demandando estratégias de prevenção primária e secundária mais agressivas. Eles recomendam o início precoce da triagem de DRC e hipertensão, além de acompanhamentos contínuos até a vida adulta. | ||
Além disso, o estudo sugere que a harmonização entre as diretrizes de saúde renal pediátrica e as de seguimento oncológico de longo prazo pode criar um caminho mais claro para a vigilância clínica eficaz. | ||
Os pesquisadores apontam limitações inerentes ao uso de dados administrativos — como a ausência de medidas laboratoriais diretas (como taxa de filtração glomerular e proteinúria) e a subnotificação de fatores como obesidade, história familiar ou tabagismo. No entanto, destacam que este é o maior estudo já realizado sobre o tema, o que confere relevância e solidez aos achados. | ||
Para o futuro, sugerem estudos prospectivos com dados clínicos detalhados para: | ||
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🔹NEUROLOGIA | ||
Como a Linguagem Estrutura Nossas Memórias Sensoriais | ||
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"Pesquisa mostra que conexões entre as regiões visuais e linguísticas do cérebro são essenciais para reconhecer e lembrar características de objetos comuns, como a cor de uma banana". | ||
A linguagem vai muito além de uma ferramenta de comunicação: ela é uma engrenagem essencial na forma como o cérebro armazena experiências sensoriais e transforma percepção em conhecimento. É o que revela um estudo publicado na revista PLOS Biology, e divulgado em Science Daily. | ||
Segundo os autores, a forma como nosso cérebro integra a linguagem e a visão desempenha um papel crítico na formação de memórias sobre as propriedades dos objetos. Ver uma banana amarela ou ouvir a palavra "banana" ativa regiões semelhantes no cérebro — em especial, o córtex occipitotemporal ventral (VOTC), responsável por processar informações visuais complexas. | ||
Contudo, a pesquisa revela que essa ativação visual depende, surpreendentemente, das conexões com regiões cerebrais relacionadas à linguagem, como o lobo temporal anterior dorsal (ATL). Esse achado é sustentado por evidências clínicas em pacientes com demência e lesões no ATL, que perdem o conhecimento sobre cores típicas dos objetos mesmo com regiões visuais preservadas. | ||
Para investigar se essas conexões são essenciais para representar o conhecimento perceptual — como saber que uma banana costuma ser amarela — os pesquisadores estudaram 33 pacientes com AVC e 35 indivíduos controle com características demográficas semelhantes. Todos foram submetidos a testes de conhecimento de cor, exames de imagem por ressonância magnética funcional (fMRI) e mapeamento das conexões de substância branca usando difusão de imagem (DTI). | ||
O objetivo era analisar se a integridade das vias de substância branca que conectam regiões de linguagem com o córtex occipitotemporal ventral influenciava a capacidade de reconhecer cores típicas dos objetos. | ||
Resultados: linguagem e visão são inseparáveis na construção do conhecimento | ||
Os resultados foram claros: pacientes que mantinham fortes conexões entre as áreas linguísticas e visuais apresentaram melhor desempenho nas tarefas de associação de cor e mostraram representações mais robustas de cor no córtex occipitotemporal ventral. Por outro lado, danos nessas vias causaram uma perda significativa na capacidade de identificar cores típicas, mesmo que as áreas visuais básicas estivessem preservadas e os pacientes fossem capazes de reconhecer cores isoladas. | ||
Esse déficit não se devia à extensão do AVC, a limitações cognitivas gerais ou a falhas nas etapas iniciais do processamento visual. A explicação mais provável, segundo os autores, é que a integração entre linguagem e percepção sensorial é essencial para formar e acessar o conhecimento sobre o mundo ao nosso redor. | ||
Implicações: o papel central da linguagem na organização do cérebro | ||
O estudo fornece uma nova compreensão sobre como o cérebro representa o conhecimento: a linguagem não apenas nomeia o mundo, mas ajuda a estruturá-lo internamente. Essa descoberta tem implicações profundas para a neurociência, a reabilitação cognitiva e até para a forma como ensinamos e aprendemos. | ||
Como destacam os autores: | ||
“Nossas descobertas revelam que a capacidade do cérebro de armazenar e recuperar conhecimento perceptual — como a cor de uma banana — depende de conexões críticas entre os sistemas visual e linguístico. Danos a essas conexões afetam tanto a atividade cerebral quanto o comportamento, mostrando que a linguagem não é apenas comunicação — ela molda fundamentalmente como experiências sensoriais são estruturadas como conhecimento.” | ||
Esse achado é particularmente relevante para neurologistas, psiquiatras, neuropsicólogos e educadores médicos. Ele reforça a necessidade de abordagens integradas na reabilitação de pacientes com AVC ou distúrbios neurodegenerativos, além de destacar como as áreas do cérebro tradicionalmente associadas à linguagem têm papéis muito mais amplos na cognição. | ||
Além disso, aponta para a importância de avaliar não apenas a lesão cerebral isolada, mas as conexões funcionais entre os sistemas, um aspecto que pode guiar novas terapias e intervenções neuroeducacionais. | ||
🌟🧑🏻⚕️Carreiras Médicas👩🏻⚕️🌟 | ||
🎓 Empatia | ||
Empatia é se colocar no lugar do outro, certo? Mas, no ritmo acelerado dos ambientes profissionais, essa definição simplificada pode soar ingênua ou até impraticável. No entanto, cada vez mais experiências reais mostram que cultivar empatia no trabalho não é só possível, é essencial para equipes mais saudáveis, líderes mais conscientes e resultados mais sustentáveis. | ||
Empatia no ambiente profissional não significa concordar com tudo ou abrir mão de limites. É, antes de tudo, a disposição para escutar com atenção, compreender emoções sem tentar controlá-las e oferecer apoio sem invadir ou resolver a vida alheia. Isso cria relações de confiança, onde as pessoas se sentem seguras para expressar dúvidas, reconhecer erros e propor ideias, ingredientes fundamentais para qualquer time que deseja inovar, cooperar e crescer. | ||
Um líder empático, por exemplo, não ignora um colaborador sobrecarregado. Ele faz perguntas com genuíno interesse, escuta o que está por trás do desempenho ou da ausência de brilho, e oferece suporte sem anular a autonomia. Um colega empático percebe o tom da mensagem, o silêncio inesperado, o gesto de cansaço, e escolhe não reagir no automático, mas com presença e curiosidade genuína. | ||
Mais do que um ato de gentileza, a empatia bem aplicada ajuda a resolver conflitos antes que virem rupturas, fortalece o senso de pertencimento e reduz o desgaste emocional, um problema crescente em ambientes profissionais. Equipes empáticas também são mais adaptáveis, pois valorizam perspectivas diferentes, ampliando o repertório coletivo na tomada de decisões. | ||
No fim das contas, empatia é um exercício cotidiano. Está na maneira como damos feedbacks, como reagimos ao erro alheio, como lidamos com a pressão e, principalmente, como escolhemos ver e tratar os outros: não como recursos, mas como pessoas. | ||
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📚🧠Triagem Literária🧠📚 | ||
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Se você sente que está vivendo no piloto automático — insatisfeito com o corpo, a carreira ou os relacionamentos, talvez seja hora de interromper o ciclo. Em O poder da ação, Paulo Vieira propõe um chamado direto: pare de adiar sua vida e assuma o protagonismo da mudança. Com um método que já impactou mais de 250 mil pessoas, o autor oferece uma espécie de “check-up comportamental” e uma bússola prática para quem quer transformar desejo em atitude. A leitura provoca, desafia e inspira — e pode ser exatamente o empurrão que faltava para despertar seus próprios objetivos. | ||
Direção | ||
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