Esclerose Múltipla e Biomarcadores Sanguíneos; Além do Feedback: Explorando o Potencial do Feedforward; Lições de Liderança e Gestão na Era COVID-19 Evolução da Liderança; A vida merecida.
🔔Destaques desta edição: | ||
⚕️Esclerose Múltipla e Biomarcadores Sanguíneos; | ||
⚕️Além do Feedback: Explorando o Potencial do Feedforward; | ||
⚕️Lições de Liderança e Gestão na Era COVID-19; | ||
🎓 Evolução da Liderança; | ||
📚 A vida merecida. | ||
"O destino é o conjunto de cartas que nos foram distribuídas. A Escolha é como jogamos essas cartas."- Marshall Goldsmith | ||
Uma simples metáfora, que, embora nos lembre que não podemos controlar todas as circunstâncias da vida, reafirma nossa capacidade de exercer autonomia sobre nossas ações e decisões. | ||
"Enfrentar o destino pode ser comparado a um jogo de cartas: recebemos um conjunto de cartas que incluem nossos talentos, desafios e as primeiras condições de vida. A maneira como optamos por jogar essas cartas pode transformar completamente o jogo. Algumas jogadas requerem coragem, outras paciência e sabedoria. | ||
Cada escolha é uma jogada, cada decisão é uma chance de mudar o rumo do jogo. Diante de adversidades, podemos escolher entre desistir ou usar a situação como uma oportunidade para aprender e crescer. Uma mão aparentemente fraca pode levar a resultados surpreendentes se jogada com astúcia e resiliência." | ||
Esta reflexão nos convida a examinar não apenas as cartas que temos, mas também como estamos escolhendo jogá-las. Estamos aproveitando ao máximo nossas habilidades? Estamos enfrentando nossos desafios com determinação ou estamos nos rendendo às circunstâncias? | ||
... | ||
"Que você tenha um ótimo dia! E uma semana repleta de decisões e estratégias que o levem a vencer esse jogo chamado Vida! " 😉 | ||
Agora, Aproveite o conteúdo que preparamos para você! 📖 | ||
😉💙 | ||
🔹NEUROLOGIA | ||
Detecção Precoce de Esclerose Múltipla com Biomarcadores Sanguíneos | ||
| ||
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), fizeram um avanço significativo no diagnóstico precoce da esclerose múltipla (EM), uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central que afeta quase um milhão de americanos. O estudo, publicado na revista Nature Medicine, e divulgado em GEN News, revela que um conjunto específico de autoanticorpos pode ser encontrado no sangue de pessoas que posteriormente desenvolveram EM, anos antes dos primeiros sintomas aparecerem. | ||
Esta descoberta promete transformar o modo como a EM é diagnosticada e tratada, possibilitando intervenções mais precoces e potencialmente mais eficazes. O neurologista Michael Wilson, MD, autor sênior do estudo e sua equipe, utilizaram uma técnica avançada chamada Phage Display Immunoprecipitation Sequencing (PhIP-Seq), que identifica autoanticorpos contra mais de 10.000 proteínas humanas. Esse método permite uma ampla investigação de diversas doenças autoimunes. | ||
A equipe de Wilson, em colaboração com Joe DeRisi, PhD, presidente do Chan Zuckerberg Biohub SF e também autor sênior do trabalho, analisou amostras de sangue de 250 pacientes com EM coletadas após o diagnóstico, bem como amostras coletadas cinco anos ou mais antes, quando esses indivíduos se alistaram no exército. Também foram analisadas amostras de 250 veteranos saudáveis para comparação. | ||
Os resultados mostraram que 10% dos pacientes com EM tinham uma abundância marcante de autoanticorpos anos antes do diagnóstico. Esses autoanticorpos se ligavam a um padrão químico semelhante ao encontrado em vírus comuns, como o Vírus Epstein-Barr (VEB), conhecido por infectar mais de 85% da população mundial e considerado um fator contribuinte para o desenvolvimento da EM. | ||
Além disso, os pacientes com esses autoanticorpos apresentavam níveis elevados de neurofilamento leve (Nfl), uma proteína liberada durante a degradação dos neurônios, indicando uma guerra imunológica no cérebro anos antes do diagnóstico clínico de EM. Este achado foi corroborado por uma análise subsequente de amostras de sangue do estudo ORIGINS da UCSF, onde 10% dos pacientes diagnosticados com EM apresentaram o mesmo padrão de autoanticorpos, sendo esse padrão 100% preditivo de um diagnóstico de EM. | ||
O Dr. Stephen Hauser, diretor do Instituto Weill de Neurociências da UCSF e autor sênior do estudo, destacou a importância dessa descoberta para a mudança de paradigma no tratamento da EM, passando da supressão para a busca da cura. | ||
Este estudo não apenas abre novos caminhos para o entendimento e tratamento da EM, mas também oferece uma esperança real de diagnóstico precoce, permitindo discussões concretas sobre o início do tratamento antes mesmo dos pacientes apresentarem sintomas clínicos. Com o desenvolvimento contínuo dessa pesquisa, futuramente poderemos ver testes de sangue simples sendo utilizados para identificar precocemente a EM, revolucionando o manejo da doença e melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. | ||
🔹COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL | ||
Além do Feedback: Explorando o Potencial do Feedforward | ||
| ||
O conceito de feedback é amplamente conhecido e praticado no meio corporativo como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de competências e a correção de erros. No entanto, uma abordagem complementar, conhecida como "feedforward", vem ganhando destaque por seu foco no futuro e potencial para promover mudanças positivas e construtivas. Este artigo explora os benefícios do feedforward e como ele pode ser integrado nas práticas organizacionais para melhorar a comunicação e o desenvolvimento profissional. | ||
O Que é Feedforward? | ||
Feedforward é uma técnica de desenvolvimento que se concentra em fornecer sugestões específicas para a melhoria futura, ao invés de críticas ao desempenho passado. A prática envolve pedir e dar recomendações proativas que ajudam os indivíduos a visualizar e alcançar um futuro mais bem-sucedido, sem focar nos erros passados. | ||
Vantagens do Feedforward em Relação ao Feedback: | ||
1. Foco no Futuro: Enquanto o feedback olha para o que já foi, o feedforward olha para o que pode ser. Isso encoraja uma mentalidade de crescimento e otimismo, essencial para a motivação e engajamento. | ||
2. Positividade e Produtividade: Feedback negativo frequentemente leva a comportamentos defensivos, enquanto o feedforward é quase sempre percebido como positivo, pois foca em soluções e oportunidades futuras. | ||
3. Universalidade e Inclusão: Qualquer pessoa pode oferecer feedforward útil, independentemente de conhecer pessoalmente o histórico de desempenho de alguém. Isso democratiza o processo de desenvolvimento. | ||
4. Eficiência: O feedforward tende a ser mais rápido e direto, eliminando debates desnecessários sobre a qualidade das ideias apresentadas. | ||
5. Menos Pessoal e Mais Objetivo: Ao evitar críticas pessoais, o feedforward é menos suscetível a ser interpretado como um ataque pessoal, o que facilita a aceitação e implementação das sugestões. | ||
6. Implementação Prática do Feedforward: Para integrar o feedforward efetivamente nas práticas organizacionais, líderes e gestores podem: | ||
| ||
O feedforward é uma ferramenta poderosa que complementa o feedback tradicional, oferecendo uma abordagem mais positiva e voltada para o futuro no desenvolvimento pessoal e profissional. Ao adotar o feedforward, as organizações podem não apenas melhorar a qualidade da comunicação interna, mas também criar um ambiente mais aberto, dinâmico e focado no crescimento contínuo. Isso aumenta a eficácia organizacional, contribuindo para uma maior satisfação e engajamento dos profissionais. | ||
Ao adotar a prática do feedforward, é possível que haja uma transformação significativa na dinâmica de comunicação e no desenvolvimento dos profissionais dentro das organizações. A troca de experiências e aprendizados entre equipes pode enriquecer a cultura organizacional, promovendo um ambiente de melhoria contínua e inovação. A implementação dessa abordagem alinha-se às tendências de um mercado cada vez mais dinâmico e focado no futuro. | ||
🔹GESTÃO EM SAÚDE | ||
Lições de Liderança e Gestão na Era COVID-19 | ||
| ||
A pandemia de COVID-19 apresentou desafios sem precedentes para o setor de saúde, evidenciando não apenas condições de estresse adversas mas também a necessidade de inovação na gestão hospitalar. Este período crítico foi marcado pelo aumento do absenteísmo, da rotatividade de pessoal, da queda de moral e da redução da produtividade, impulsionando os executivos e gestores a desenvolverem estratégias eficazes que abordaram tanto os desafios imediatos quanto as necessidades de longo prazo da força de trabalho. | ||
As intervenções adotadas durante os picos de COVID provaram ser vitais não apenas para o enfrentamento da crise mas também como práticas duradouras que continuam a orientar a gestão hospitalar na promoção da retenção e resiliência dos trabalhadores de saúde. Um estudo do Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR) em julho de 2021 ilustra a magnitude do impacto psicológico da pandemia, revelando que 53% dos 26.174 trabalhadores de saúde pública nos EUA relataram sintomas de pelo menos uma condição de saúde mental, tais como depressão, ansiedade, TEPT e ideação suicida. Esses sintomas têm sido diretamente associados a um declínio no desempenho funcional das equipes, evidenciando a necessidade de intervenções focadas no bem-estar emocional e físico. | ||
No ambiente de saúde, os profissionais enfrentaram estresse severo devido ao aumento das responsabilidades, ao luto pelas mortes causadas pelo vírus, ao medo de contágio e à ansiedade gerada pelos impactos contínuos da pandemia. Tais desafios levaram a um aumento na rotatividade de pessoal e à emergência de problemas organizacionais e sociais. | ||
Diante dessas adversidades, os executivos hospitalares assumiram um papel crucial, não apenas ao apoiar a força de trabalho, mas também ao modelar e construir uma cultura de bem-estar. Entre as abordagens práticas implementadas, destacam-se: | ||
1. Envolver a força de trabalho na identificação de problemas e soluções: criar canais para que os funcionários expressem suas preocupações e sugestões, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e valorizadas. | ||
2. Fortalecer a comunicação e o suporte mútuo: manter comunicações regulares e transparentes durante os turnos, e promover um ambiente onde o suporte emocional é acessível e encorajado. | ||
3. Promover uma liderança visível e acessível: incentivar os líderes a estar fisicamente presentes nas unidades, engajando-se diretamente com as equipes para reforçar uma cultura de abertura e cooperação. | ||
4. Desenvolver recursos de apoio ao profissional: oferecer programas que ajudem os profissionais a lidar com o estresse e a fadiga, incluindo apoio psicológico e facilidades para descanso e recuperação durante os turnos. | ||
5. Reconhecer e processar o luto e a perda: organizar atividades e espaços para que os trabalhadores possam lamentar e memorizar as perdas, equilibrando o reconhecimento do sofrimento com a celebração das recuperações e sucessos. | ||
Ao consolidar essas práticas, não só melhoram o ambiente de trabalho, mas também elevam a qualidade do cuidado ao paciente. As experiências aprendidas durante um período crítico, destacam como essas lições devem continuar sendo aplicadas para moldar o futuro da gestão na saúde. | ||
🌟🧑🏻⚕️Oportunidades e Carreiras Médicas👩🏻⚕️🌟 | ||
🎓 Evolução da Liderança | ||
À medida que o mundo avança e se transforma, a liderança também passa por mudanças, adaptando-se às novas realidades sociais, tecnológicas e econômicas. Hoje, a liderança transcende o simples comando e controle para se tornar um catalisador de empoderamento e inovação em diversos campos, desde a medicina até a indústria tecnológica. | ||
Historicamente, a liderança era frequentemente exercida através de uma hierarquia rígida, onde as ordens desciam de cima para baixo e a inovação era muitas vezes sufocada por uma estrutura excessivamente burocrática. Contudo, pesquisas em psicologia organizacional e estudos de gestão sugerem que os líderes mais eficazes são aqueles que adotam um estilo mais inclusivo e colaborativo. | ||
Marshall Goldsmith, um influente pensador em liderança propõe que a chave para uma liderança bem-sucedida no mundo contemporâneo está em desviar o foco de si para os outros. Segundo Goldsmith, a eficácia de um líder não é medida apenas pelo seu sucesso pessoal, mas pela capacidade de elevar o potencial de seus colegas e equipes. | ||
Esta mudança de paradigma é apoiada por estudos que indicam que lideranças que focam em habilidades interpessoais, como empatia e comunicação efetiva, tendem a produzir resultados superiores. Eles criam ambientes de trabalho onde os profissionais se sentem valorizados e parte integral do processo de tomada de decisões, o que, por sua vez, aumenta a inovação e a produtividade. | ||
Além disso, o desenvolvimento tecnológico tem um papel crucial nessa transformação. Ferramentas de comunicação digital e plataformas colaborativas têm redefinido o que significa ser um líder no século XXI, possibilitando uma gestão mais democrática e acessível, onde as ideias podem ser compartilhadas livremente entre diferentes níveis da organização. | ||
No entanto, a evolução da liderança também enfrenta desafios significativos. A rápida mudança tecnológica e a globalização exigem que os líderes se adaptem continuamente às novas condições e aprendam a gerenciar equipes diversificadas cultural e geograficamente. Essa complexidade adiciona uma camada de dificuldade na gestão de conflitos e na manutenção de uma visão coesa. | ||
A liderança do futuro provavelmente será marcada por uma maior ênfase na flexibilidade, no apoio e no desenvolvimento pessoal de cada membro da equipe. A evolução da liderança reflete uma mudança nas prioridades sociais e empresariais, com líderes que não apenas dirigem, mas também inspiram e facilitam o crescimento contínuo e a adaptação em um mundo em constante mudança. | ||
Como você líder, tem se preparado para isso? | ||
😉 | ||
📚🧠Triagem Literária🧠📚 | ||
| ||
Marshall Goldsmith revela em "A Vida Merecida" que a chave para uma vida livre de arrependimentos e cheia de méritos reside no compromisso contínuo de merecer através de esforços conscientes, ligando esses esforços a objetivos que transcendem as conquistas individuais do carreirismo. Ele argumenta que, ao ancorarmos nossos sucessos em aspirações mais amplas, conseguimos evitar a profunda armadilha do arrependimento. | ||
Goldsmith exorta os leitores a resistirem à chamada Grande Doença Ocidental do "Serei feliz quando...", oferecendo conselhos práticos e exercícios destinados a derrubar as barreiras, especialmente as falhas de imaginação, que nos impedem de moldar vidas verdadeiramente satisfatórias. Este livro serve como um guia para diminuir a lacuna entre nossos planos e nossas realizações reais, evitando assim o arrependimento existencial que pode redefinir destinos e assombrar memórias. | ||
Enriquecido com relatos impressionantes da ilustre carreira de Goldsmith como mentor de alguns dos líderes mais influentes do mundo, juntamente com reflexões pessoais, "A Vida Merecida" é um roteiro essencial para indivíduos ambiciosos em busca de um propósito mais elevado. | ||
Leia estes e muitos outros artigos em academiamedica.com.br | ||
📲 Convide outros colegas para ler a Triagem | ||
📢Queremos ouvir você! | ||
Que conteúdo você gostaria de ver em nossas próximas edições da newsletter da Academia Médica? | ||
Responda a este e-mail com suas sugestões. Seu feedback é muito importante para nós!😉 | ||
Até a próxima edição da Triagem! | ||
Feito com carinho pela equipe Academia Médica 💙😉 |