Estratégia Nacional de Vacinação nas Escolas em 2025
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Estratégia Nacional de Vacinação nas Escolas em 2025

Estratégia Nacional de Vacinação nas Escolas em 2025; Oportunidades Médicas; Menopausa e Saúde do Coração; Sua dieta Pode Estar Afetando seu Cérebro; Cultura do medo; OS 100 TRIALS.

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🔔Destaques desta edição:

💙Estratégia Nacional de Vacinação nas Escolas em 2025;

📢Talent - Oportunidades Médicas;

💙Menopausa e Saúde do Coração;

💙Sua dieta Pode Estar Afetando seu Cérebro;

🎓 Cultura do medo;

📚 OS 100 TRIALS.


“Uma atitude saudável é contagiosa, mas não espere para pegá-la dos outros. Seja um portador. ” - Tom Stoppard

Tom Stoppard é um dramaturgo e roteirista inglês, conhecido por obras como Shakespeare Apaixonado (1998), Brasil: O Filme (1985) e Rosencrantz & Guildenstern Estão Mortos (1990). Alguns de seus mais importantes textos estão traduzidos na coletânea “Rock ‘n’ Roll e Outras Peças”.

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🔹VACINAÇÃO

Estratégia Nacional de Vacinação nas Escolas em 2025

Estratégia Nacional de Vacinação nas Escolas em 2025
Estratégia Nacional de Vacinação nas Escolas em 2025

O Ministério da Saúde anunciou, em webinário realizado no dia 11 de abril de 2025, uma nova etapa de sua estratégia nacional para intensificar a vacinação de crianças e adolescentes no ambiente escolar. A ação, coordenada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), tem como objetivo recuperar a cobertura vacinal entre os menores de 15 anos, com foco na checagem das cadernetas de vacinação, aplicação de doses em atraso e enfrentamento à desinformação sobre imunizações.

A transmissão online do evento contou com a participação de mais de 1.500 profissionais da saúde e da educação de todas as regiões do Brasil, mostrando a amplitude e o interesse do tema em diferentes frentes do sistema público. A coordenadora-geral de Incorporação Científica e Imunização, Ana Catarina de Melo Araújo, apresentou dados atualizados sobre os índices de vacinação e destacou os pilares da iniciativa: educação em saúde, logística integrada e vigilância ativa nas escolas.

A vacinação em ambiente escolar deixa de ser apenas uma ação pontual e passa a ser formalmente reconhecida como estratégia oficial de imunização nacional. A iniciativa segue até o dia 31 de maio de 2025, com semana de intensificação programada entre 14 e 25 de abril. Durante esse período, as escolas — em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) — se transformarão em polos ativos para a aplicação de vacinas e atualização de registros vacinais.

Segundo a SVSA, o ambiente escolar é considerado ideal para ampliar a cobertura de vacinas como HPV, hepatite B, meningocócica ACWY e DTP, especialmente entre os adolescentes, público que, frequentemente, não busca os serviços de saúde de forma espontânea.

Combate a Desinformação

“Mais do que uma ação de checagem da caderneta e aplicação de vacinas, a vacinação nas escolas é uma oportunidade de educação em saúde, de conscientização sobre a importância das vacinas e de enfrentamento à desinformação”, reforçou Ana Catarina de Melo Araújo.

A proposta é que profissionais da saúde e da educação atuem juntos não apenas na operacionalização da estratégia, mas também na formação de agentes multiplicadores de informação qualificada, especialmente em temas sensíveis como imunização infantil e vacinas de rotina.

Quais vacinas serão aplicadas?

As vacinas aplicadas durante a campanha de 2025 variam conforme a idade e histórico vacinal dos estudantes. Entre elas, destacam-se:

  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • DTP (tríplice bacteriana: difteria, tétano e coqueluche)
  • Meningocócica ACWY
  • HPV quadrivalente
  • Febre amarela
  • Hepatite B, especialmente em adolescentes de 15 a 19 anos

A estratégia inclui ações dentro das escolas, com vacinação pelas equipes do SUS, e também o encaminhamento dos alunos às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), sempre mediante autorização dos responsáveis.

Além da aplicação das doses, será realizada uma checagem criteriosa das cadernetas de vacinação, com o objetivo de orientar famílias sobre a necessidade de eventuais atualizações e reforçar o papel da escola como espaço promotor de saúde.

Para viabilizar a ação, o Ministério da Saúde destinou R$ 150 milhões, sendo R$ 15,9 milhões para os estados e R$ 134 milhões para os municípios. A distribuição leva em conta o número de escolas, as barreiras logísticas e as necessidades específicas de cada território.

A partir deste ano, os registros de vacinação feitos nas escolas ou por encaminhamento escolar deverão ser identificados com a opção “Vacinação Escolar”, o que permitirá um monitoramento mais preciso dos resultados obtidos com essa política pública.

O Ministério também confirmou que em 2025 os repasses financeiros continuarão, com recursos já disponíveis nas contas das secretarias estaduais e municipais de saúde para dar seguimento à campanha.

A estratégia nacional de vacinação nas escolas representa um importante avanço na articulação intersetorial entre saúde e educação. Diante de um cenário de queda nas coberturas vacinais e crescimento de movimentos antivacina no país, o uso da escola como espaço de confiança, acolhimento e educação é uma resposta estratégica, baseada em evidências e boas práticas internacionais.

Além disso, ações como esta ajudam a restabelecer a cultura da prevenção no país, que já garantiu a erradicação de doenças como a poliomielite e reduziu drasticamente a mortalidade infantil com campanhas históricas de vacinação.


🔹CARDIOLOGIA

Menopausa e Saúde do Coração

Menopausa e Saúde do Coração
Menopausa e Saúde do Coração

Uma análise de dados da Women's Health Initiative (WHI) traz evidências sobre os benefícios da terapia hormonal oral para a saúde cardiovascular de mulheres na menopausa. O estudo, investigou os efeitos a longo prazo da terapia hormonal sobre biomarcadores cardíacos e metabólicos.

Publicada na revista Obstetrics & Gynecology, a pesquisa analisou dados de mais de 2.600 mulheres pós-menopáusicas, entre 50 e 79 anos, que participaram de ensaios clínicos da WHI e foram submetidas a terapia com estrogênio isolado ou estrogênio combinado com progesterona. Durante seis anos, as participantes tiveram seus níveis de diversos biomarcadores monitorados, com coletas em três momentos: um, três e seis anos após o início da terapia.

Principais descobertas:

  • Redução do colesterol LDL ("ruim"): Houve uma queda de aproximadamente 11% nos níveis de LDL em ambos os grupos de tratamento hormonal.
  • Aumento do colesterol HDL ("bom"): Os níveis de HDL aumentaram 13% no grupo com estrogênio isolado e 7% no grupo com estrogênio e progesterona combinados.
  • Melhora na resistência à insulina e redução do colesterol total, indicando possíveis efeitos benéficos na prevenção de doenças metabólicas e cardiovasculares.
  • Redução significativa de lipoproteína(a): Um dos achados mais surpreendentes e relevantes do estudo foi a redução de até 20% nos níveis de lipoproteína(a) — um fator genético de risco para infarto e AVC, considerado de difícil controle por não responder significativamente a mudanças de estilo de vida ou medicações disponíveis atualmente. A redução foi de 15% no grupo com estrogênio isolado e de 20% no grupo combinado.

O estudo também revelou que a redução de lipoproteína(a) foi mais acentuada entre mulheres que se autodeclararam de ascendência indígena norte-americana (41%) e asiática ou das ilhas do Pacífico (38%). Ainda não se sabe o motivo dessa diferença, mas os pesquisadores planejam investigar o fenômeno em estudos futuros.

Apesar dos benefícios, a pesquisa também apontou um aumento nos níveis de triglicerídeos e fatores de coagulação — proteínas responsáveis pela formação de coágulos sanguíneos — em ambos os grupos. Isso levanta questões sobre o risco potencial de trombose e outras complicações, especialmente em mulheres com fatores de risco preexistentes.

Essa elevação pode estar associada à forma de administração oral do estrogênio utilizada no estudo — o estrogênio equino conjugado — que passa pelo metabolismo hepático antes de agir no organismo, um processo que pode estimular marcadores inflamatórios.

Segundo o Dr. Nudy, formas alternativas de administração, como o estrogênio transdérmico (adesivos ou géis aplicados na pele), não parecem aumentar triglicerídeos ou marcadores inflamatórios, e podem ser mais seguros para determinadas pacientes.

Terapia hormonal e segurança cardiovascular

Durante décadas, a segurança da terapia hormonal na menopausa tem sido debatida, especialmente quanto ao seu impacto no risco de doenças cardíacas. Os dados mais recentes, no entanto, reforçam a ideia de que o uso da terapia hormonal é seguro e pode ser benéfico para mulheres jovens na menopausa (dentro de 10 anos do início da menopausa), saudáveis e sem histórico de doença cardiovascular.

Ainda assim, a terapia hormonal não é aprovada pela FDA como estratégia para prevenção de infarto ou AVC. Por isso, qualquer mulher interessada em iniciar esse tipo de tratamento deve passar por uma avaliação de risco cardiovascular detalhada, mesmo que nunca tenha tido eventos cardíacos anteriores.

Os resultados fornecem uma nova camada de evidência para embasar decisões clínicas e dialogar com pacientes sobre os riscos e benefícios da terapia hormonal na menopausa. Mais do que aliviar os sintomas como ondas de calor e sudorese noturna, o tratamento pode ter implicações positivas na prevenção de doenças cardiovasculares, especialmente quando personalizado e iniciado precocemente na transição menopausal.


🔹NEUROLOGIA

Sua dieta Pode Estar Afetando seu Cérebro

Sua dieta Pode Estar Afetando seu Cérebro
Sua dieta Pode Estar Afetando seu Cérebro

Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Sydney trouxe uma preocupação sobre os efeitos das dietas modernas na saúde cerebral. O estudo, publicado no dia 19 de abril de 2025 na International Journal of Obesity, é o primeiro a demonstrar em humanos uma ligação direta entre a ingestão frequente de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares refinados e a piora na capacidade de navegação espacial – uma função crucial do cérebro relacionada ao hipocampo.

Conduzido pelo Dr. Dominic Tran, da School of Psychology da Universidade de Sydney, o estudo avaliou o desempenho de 55 jovens adultos, com idades entre 18 e 38 anos, em testes de memória espacial em realidade virtual. Antes do teste, os participantes responderam questionários sobre seus hábitos alimentares, tiveram seu IMC registrado e realizaram testes de memória operacional, como exercícios de repetição de números.

O experimento consistiu em encontrar um baú do tesouro dentro de um labirinto virtual por seis vezes consecutivas, sempre com os mesmos pontos de partida e chegada. O labirinto era cercado por marcos visuais (landmarks) que ajudavam os participantes a se orientar.

O diferencial da pesquisa esteve no sétimo teste: o baú do tesouro foi retirado, e os participantes foram instruídos a indicar sua localização exata com base apenas em sua memória do ambiente. Os resultados revelaram um padrão claro: aqueles que consumiam alimentos com alto teor de gordura e açúcar várias vezes por semana apresentaram um desempenho significativamente inferior na tarefa de localização espacial.

Hipocampo como alvo principal

Segundo o Dr. Tran, os dados apontam para uma disfunção localizada no hipocampo – região cerebral essencial para a formação de memórias e a navegação espacial. “É provável que os efeitos negativos da dieta estejam centrados no hipocampo, e não distribuídos por todo o cérebro”, explica.

Essa descoberta se alinha a uma série de estudos anteriores realizados em modelos animais, que já indicavam a vulnerabilidade do hipocampo a dietas ricas em calorias e pobres em nutrientes.

Apesar das descobertas preocupantes, o Dr. Tran destaca um ponto otimista: “Acreditamos que essa seja uma condição reversível. Mudanças alimentares simples podem melhorar a saúde do hipocampo e, por consequência, nossa capacidade de navegação e memória espacial”.

Essa reversibilidade tem implicações importantes, principalmente para jovens adultos – um grupo onde tradicionalmente se assume que a função cognitiva está em seu auge e imune aos efeitos da dieta.

Alimentação e saúde cognitiva precoce

Historicamente, os danos cognitivos relacionados à dieta eram associados ao envelhecimento. Contudo, essa nova pesquisa amplia a compreensão dos riscos, evidenciando que os efeitos podem surgir muito antes do declínio cognitivo natural.

“Já sabíamos que dietas ricas em gordura e açúcar aumentam o risco de obesidade, doenças metabólicas, cardiovasculares e certos tipos de câncer. Agora temos evidências de que essas escolhas alimentares também prejudicam o cérebro em adultos jovens saudáveis”, afirma Dr. Tran.

Embora a amostra utilizada não represente toda a população – por se tratar de universitários, geralmente mais saudáveis – os pesquisadores acreditam que os efeitos observados seriam ainda mais acentuados em uma população mais diversa.

Além disso, o estudo abre espaço para investigações futuras que explorem intervenções nutricionais e seus impactos no desempenho cognitivo, tanto em curto quanto em longo prazo.


🌟🧑🏻‍⚕️Carreiras Médicas👩🏻‍⚕️🌟

🎓Cultura do Medo

Já sentiu aquela vontade de falar algo importante durante uma reunião clínica ou administrativa, mas preferiu ficar calado com receio da reação dos colegas ou superiores? Essa sensação, conhecida como "cultura do medo", é mais comum do que você imagina e pode estar prejudicando não apenas sua carreira, mas também a qualidade dos serviços prestados pela instituição onde você trabalha.

Em ambientes altamente hierarquizados, o receio de discordar, apontar erros ou simplesmente sugerir melhorias pode ser paralisante. Profissionais frequentemente enfrentam situações em que "falar alto" é visto como um risco desnecessário, enquanto permanecer em silêncio parece mais seguro. No entanto, optar pelo silêncio transforma profissionais competentes em meros rostos silenciosos, limitando seu desenvolvimento profissional e, muitas vezes, perpetuando erros que poderiam ser corrigidos precocemente.

Criar espaços seguros para a expressão livre é um desafio e uma responsabilidade. Promover reuniões abertas, incentivar perguntas e valorizar contribuições são práticas essenciais para reduzir essa cultura prejudicial. Entender que sua voz importa e que contribuir positivamente não significa confrontar negativamente é o primeiro passo para vencer essa barreira.

Superar a cultura do medo é benéfico para o ambiente profissional, e um catalisador para carreiras mais satisfatórias e produtivas. Quebrar o silêncio pode ser exatamente o que você precisa para destacar sua relevância profissional e impactar positivamente o ambiente onde atua.

Que tal começar a refletir sobre isso?

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Direção

😉

  • Fernando Carbonieri Direção geral; Founder Academia Médica; Co-founder Talent Match. Médico empreendedor em Saúde e Talent Matcher Perfil Linkedln
  • Rosyellen Rabelo Szvarça Editora chefe; Head of Talent Match; Psicóloga especializada em carreiras médica.
  • Perfil Linkedln

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